Os parisienses são implicantes e exigentes. Eles acham o Centre Georges Pompidou orgânico – canos parecendo tripas – as colunas do artista plástico Buren no Palais Royal fora do contexto e a igreja Sacre Coeur de Montmartre horrorosa.

Da janela do meu quarto eu tenho uma vista direta da Sacre Coeur. Meus amigos brasileiros adoram, sobretudo à noite quando, iluminada, ela parece flutuar.

Vista da igreja Sacré Coeur, ao cair da noite

Quando eu cheguei aqui, como todos os turistas, eu gostava da Sacre Coeur. Com o passar do tempo fui educando o meu olhar e acabei como todos os parisienses. Eles dizem que as suas formas redondas, referência a um estilo romano e bizantino, não são elegantes e contrastam com a herança da idade média, o estilo gótico da bela Notre Dame de Paris.

Às vezes penso que afinal de contas ela não é tão feia e o que aconteceu é que fiquei implicante.

 

 

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